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Porque as empresas devem investir em cibersegurança


Assunto abordado na trama global das 20h tem servido como alerta para o empresariado brasileiro.

Um dos núcleos que vem se destacando na novela global das oito, Travessia, é o que aborda um crime cibernético cometido pelo hacker Oto, interpretado por Rômulo Estrela, e que vem sendo investigado pela delegada Helô (Giovanna Antonelli). Se na ficção o tema causa espanto por parte dos telespectadores que desconheciam a dimensão dos prejuízos que podem ser causados pela ação criminosa, na vida real a reação também não é diferente. “Não temos uma tradição de investimento no nosso país em cibersegurança, o que faz com que muitos sistemas brasileiros estejam desprotegidos com relação a ataques de ramsonwere”, alerta Isamar Maia, CEO da Imtech Engenharia e Tecnologia.

A falta de segurança nos computadores pode gerar prejuízos como os enfrentados pelo empresário Guerra (Humberto Martins) na trama, que perdeu uma licitação para o seu rival ao ter o seu computador invadido por hacker contratado pelo seu concorrente, Moretti (Rodrigo Lombardi) e até mesmo um sequestro de dados como citado por Isamar, feito por meio de criptografia, que usa como refém arquivos pessoais da própria vítima e cobra resgate para restabelecer o acesso a estes arquivos. “O resgate é cobrado em criptomoedas, que, na prática, o torna quase impossível de rastrear o criminoso”, ressalta Isamar.

Apesar de as grandes empresas serem o alvo principal, os ataques de ransomwere podem acometer qualquer usuário da web e devem ter atenção de todos. “De um lado temos as empresas tentando melhorar os seus sistemas e do outro lado os hackers tentando criar mecanismos de ataque cada vez mais sofisticados. É uma competição difícil e que precisa de uma atenção especial, por meio de medidas de segurança cibernética realizadas por empresas especializadas”, explica o CEO da Imtech Engenharia e Tecnologia.

Para as empresas, vale investir em medidas como criação de planos contra ataques cibernéticos, investimento em configurações seguras, atenção redobrada aos colaboradores remotos, gerenciamento das contas dos colaboradores, controle das mídias removíveis,dentre outros pontos. Já para pessoa física, é importante sempre ter um backup dos dados, ter cuidado com os links que chegam e com o Wi-Fi público, manter o sistema atualizado, etc.

“O investimento em cibersegurança é tão fundamental quanto o pagamento da energia da sua empresa. Só por meio dele você consegue aumentar a prevenção e se proteger de ataques digitais”, frisa Isamar Maia. “Atualmente, o Brasil é um dos países com maior número de crimes cibernéticos no mundo. Pesquisas sinalizam que uma em cada quatro empresas brasileiras sofreu algum tipo de ataque cibernético. Grandes nomes como Renner, Atento, Sebrae, JBS e até o Ministério da Saúde já foram alvos de ataques digitais”, conclui o CEO.

Jacson Gonçalves

Tenho 25 anos sou natural de Salvador, Bahia. Sou cadeirante, jornalista, Blogueiro e Digital influencer. Ser jornalista é também contribuir com o exercício da profissão e ter na veia a responsabilidade social de levar informação e entretenimento.

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