Obra convida à reflexão sobre ética pública, responsabilidade coletiva e o papel do cidadão na reconstrução democrática
O empresário, advogado e articulador cívico Paulo Cavalcanti lança seu novo livro “Inteligência Cidadã – O que nos falta para transformar”, um manifesto pela maturidade democrática do país. O evento de lançamento acontece no dia 21 de outubro, a partir das 15h, no Salão Nobre da Associação Comercial da Bahia, com sessão de autógrafos, palestra e coquetel.
Na obra, o autor propõe uma reflexão profunda sobre os desafios do Brasil contemporâneo e a necessidade de um novo pacto social. Cavalcanti diferencia a consciência cidadã — o entendimento dos direitos e deveres — da inteligência cidadã, que se manifesta quando o cidadão passa a agir com base nesse conhecimento. “O Brasil não precisa de salvadores da pátria, precisa de cidadãos em ação. A transformação nacional começa quando cada um compreende que democracia não é espetáculo político, é responsabilidade cotidiana”, afirma.
Com uma escrita analítica e provocativa, o livro aborda temas como a distância entre Estado e sociedade, o mau uso do dinheiro público, a polarização ideológica e o colapso ético das instituições. Cavalcanti defende uma ampla campanha de educação cívica voltada a escolas, famílias e empresas, como eixo fundamental para reconstruir a cidadania brasileira. “A verdadeira crise do Brasil é moral e educacional. Não há orçamento capaz de sustentar um país que despreza a ética e a formação cívica do seu povo”, destaca o autor.
Sem adotar discursos partidários, Inteligência Cidadã propõe caminhos práticos para o fortalecimento da democracia, a eficiência da gestão pública e o protagonismo popular. “Não há Estado forte com cidadão fraco. A força de uma nação não está nas suas instituições, mas na lucidez de quem as sustenta”, resume Cavalcanti.
O lançamento reunirá lideranças políticas, empresariais, sociais e acadêmicas, reforçando a importância da responsabilidade individual como motor da transformação coletiva e da construção de um Brasil mais ético e participativo.