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Violência contra mulher e masculinidade tóxica na sala de aula


Os dados são assombrosos. De acordo com a Secretaria de Segurança Pública da Bahia (SSP-BA), os casos de feminicídios na Bahia cresceram 32,9% em 2019. Ao todo foram 101 ocorrências em todo Estado. Por entender que reduzir estes números depende também da educação, a professora Telma Souza reuniu especialistas para um debate sobre o assunto com adolescentes entre 14 e 17 anos, no Colégio Integral. Serão dois encontros no dia 17 de março, um às sete da manhã e outro às 13h30, no espaço da Pituba.

No local, Anderson Eduardo Carvalho de Oliveira, Mestre e Doutor em Estudos Interdisciplinares sobre Mulheres, Gênero e Feminismo pela Universidade Federal da Bahia, se junta a Marina Bramont (Pesquisadora do núcleo de pesquisa: conflitos, Estado e direitos humanos – NP CEDH), Mariana Salles (Aluna-pesquisadora do Grupo de Pesquisa Esperança Garcia – Gênero, raça e classe e suas opressões relacionadas ao Direito) e Dalila Pinheiro (pesquisadora do núcleo de pesquisa: conflitos, Estado e direitos humanos – NP CEDH).
Juntos os especialistas vão abordar temas como violência contra a mulher, importunação e assédio sexual. Neste momento, as graduadas de direito vão falar sobre as conseqüências jurídicas de uma importunação e quais são as medidas que podem advir.
Bacharel em Direito pela Faculdade de Alagoas (FAL), licenciado em Ciências Sociais pela Universidade Federal da Bahia (UFBA), professor do Centro Universitário UniFTC, o Mestre e Doutor, Anderson Eduardo Carvalho de Oliveira vai pontuar um projeto de ressocialização do autor de violência. “Vamos focar também na causa e não apenas no ato de agressão”, disse a professora.
Pela tarde, os adolescentes vão mostrar o que aprenderam. Os estudantes do Ensino Médio que apresentaram a masculinidade tóxica pela manhã vão voltar a falar sobre o tema para os colegas menores. Alunas das turmas vão declamar um texto que fala da evolução do abuso físico até chegar à morte e farão uma performance com uma chamada dos nomes das mulheres mortas na Bahia só em 2020.
Os aulões interdisciplinares contam com apresentação dos estudantes no estilo de comédia stand up enfocando situações que ainda acontecem no dia a dia feminino. A ação ainda contará com a exposição de conteúdos sobre a lei Maria da Penha e a do feminicídio.
Agenda
Violência contra mulher e masculinidade tóxica na sala de aula
adolescentes entre 14 e 17 anos
Quando: 17/03
Horário: 7 da manhã e outro às 13h30 da tarde
Onde: Colégio Integral
Endereço: Avenida Fernando Menezes Goés, 570, Pituba – SalvadorTelefone: (71)2101-5000

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