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Uma profunda e realista análise sobre a atualidade

Uma profunda e realista análise sobre a atualidade
Foto/divulgação


  A meu juízo, as desilusões corroem a alma e forjam o ser humano para uma vida sem fantasias. Com o que já vivi e aprendi ao longo da vida, e tenho aprendido, só observo o quanto tem sido difícil acreditar em um mundo melhor diante da realidade que temos. Vivemos o tempo dos discursos bonitos e vazios de atitudes, relacionamentos superficiais como preconiza, o sociólogo e filósofo polonês, ‘Zygmunt Bauman‘ em uma de suas obras intitulada de: “Amor líquido“.

Análise

  Cada momento que passa o egoísmo humano cresce e o amor desaparece assustadoramente. Nem o tradicional: “bom dia”, existe mais. O pragmatismo ganhou espaço por meio do caráter direto, prático, da falta de educação e a agudeza sofrível hora, existente, entre muitos. Em outros tempos eu diria que é o fim do mundo ou coisa do tipo, mas o que analiso é o declínio do ser humano, e isto só vem a corroborar as palavras bíblicas em Mateus capítulo – 24: “E por se multiplicar a iniquidade, o amor de muitos esfriará“. Não se trata de religião. Não tenho religião e muito menos partido político. Creio em um Deus, dissociado de bandeiras, um Deus de verdade. Não existem perspectivas meus caros (as), enquanto perdurar toda esta hipocrisia que estamos acompanhando. O que falar sobre a existência sem que se tenha amor. Desta feita, sinto-me mais que um peixe fora d’água, nesta conjuntura relacional, pois não há tolerância, respeito, empatia, amizades sinceras, quiçá amor né? A vida está mais triste não só pelo vírus da Covid-19, mas porque as maldades e a insensibilidade humana só aumentaram. Muitos morrem pela covid-19, outros pela falta de alimento para o corpo e tantos outros morrem por falta de amor, corroídos pela profunda dor da desilusão.

  Viver neste planeta, ultimamente, a meu juízo é como morrer a cada dia um pouco e de modo agonizante, pois é terrível conviver com soberbas, indiferenças, amarguras, pessoas ricas de dinheiro e miseráveis de espírito. A presente análise é triste, no entanto, é o retrato fiel do que tenho visto e sentido. Logo, morrer é um mero detalhe. O pior mesmo é morrer de desilusão com tudo que se vê. Não quero, contudo, dizer que devemos jogar a toalha e desistir. Entretanto, nada mudará se o ser humano não buscar a sua mudança interior. Estamos na Era das superficialidades.

Finalizando

  Isto posto, só me resta dizer que, sem atitudes pontuais jamais vislumbraremos dias melhores. Logo, nem tudo está perdido. Tenho fé em Deus, independente de religião e creio que dias melhores virão. Pelo menos me condiciono a acreditar nisso e a fazer a minha parte. Ressalto, entretanto, que como reza o ditado brasileiro: uma andorinha somente não faz verão. Todos precisam fazer a sua parte. Mesmo em meio a uma estrada escura e de incertezas sobretudo, sigamos em frente. É o que tenho feito. Se cuidem e usem máscara!!

Instagram: @joaocostaooficial

João Costa

João Costa

João Costa é Jornalista, Assessor de Imprensa, é Membro da API (Associação Paulista de Imprensa), é "Prêmio Odarcio Ducci de Jornalismo, é "Prêmio de Comunicação pela ABIME – Associação Brasileira de Imprensa de Mídia Eletrônica, Digital e Influenciadores, é Prêmio Iberoamericano de Jornalismo, é Referência em Comunicação pela Agência Nacional de Cultura, Empreendedorismo e Comunicação – ANCEC, tem reconhecimento por Direitos Humanos pelo Instituto Dana Salomão e Menção honrosa do Lions Clube Internacional- Rio do janeiro. Teve participação ativa em eventos da Embaixada do Gabão no Brasil em Brasília, tendo inclusive, sido intérprete de discurso a convite do Embaixador do Gabão no Brasil, em jantar beneficente, com a presença do Vice-Presidente da República Federativa do Brasil. O mesmo possui participação em workshops, webinars, congressos e conferências.

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