Prefeito Bruno Reis destaca medidas adotadas para reduzir emissão de gases e fortalecer a agenda climática até 2049
Durante a abertura do 1º Encontro para ODS da Região Metropolitana, Salvador renovou oficialmente sua participação no Programa Cidades Sustentáveis (PCS), reforçando o compromisso da gestão municipal com o desenvolvimento urbano integrado e ambientalmente responsável. A assinatura do termo aconteceu nesta segunda-feira (2), no Arquivo Público da Bahia, com presença do prefeito Bruno Reis e de secretários envolvidos diretamente nas ações sustentáveis da capital.
Entre os destaques apresentados, estão projetos como a implantação de novos parques urbanos, a criação de viveiro de restinga na Praia do Flamengo, um Centro de Interpretação da Mata Atlântica no Bonfim e a inclusão de ônibus elétricos na frota de transporte público, considerada uma das maiores fontes de emissão de gases poluentes na cidade. A meta, segundo Bruno, é atingir a neutralização da emissão de gases até 2049, ano em que Salvador completará 500 anos.
O evento também contou com a presença da vice-prefeita Ana Paula Matos e de representantes das pastas de Sustentabilidade, Reparação e Defesa Civil, além de instituições nacionais e internacionais que debateram temas como o novo ODS 18, iniciativa voluntária brasileira para o combate ao racismo estrutural e à desigualdade racial. O encontro marca um passo importante para ampliar a articulação entre municípios da região metropolitana em torno da agenda sustentável.
Criado pelo Instituto Cidades Sustentáveis, o PCS atua com base em 12 eixos temáticos alinhados aos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável da ONU, oferecendo ferramentas de gestão e controle social para cidades comprometidas com a sustentabilidade. Salvador é uma das capitais que mais se destacam na articulação entre políticas públicas e metas ambientais.
De acordo com a coordenadora do programa, Zuleica Goulart, a permanência de Salvador no PCS reforça sua posição como referência nacional. “A ideia é criar uma rede regional a partir da capital, incentivando uma governança integrada e participativa diante de desafios ambientais cada vez mais urgentes”, pontuou.
