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Projeto Afrolab para elas – para mulheres negras e indígenas – tem a psicóloga Beatriz Moura no suporte psicológico

Foto divulgação / Beatriz Moura
Foto divulgação / Beatriz Moura
Foto divulgação / Beatriz Moura

O projeto “Afrolab para Elas – Mentorias” foi  criado para apoiar negócios de mulheres pretas e indígenas do Brasil. Com metodologia exclusiva da @feirapretaoficial e do Facebook, através do programa #ElaFazHistoria. O projeto é gratuito, online  e conta com aulas que ensinam a impulsionar o negócio, além de também oferecer suporte psicológico com a especialista em Saúde Mental pela UFRJ, Beatriz Moura, voltado para o auto-conhecimento, criatividade e inventividade.
aula inaugural será no simbólico  dia 20/11 (Dia da Consciência Negra ),durante o lançamento o Festival Feira Preta. O Afrolab para Elas conta com 300 mulheres inscritas.

É preciso psicoeducar-se, ou seja, criar novos hábitos com essas ações preventivas, como lavar as mãos, usar álcool em gel  e máscara. Nessa nova fase, a pandemia trouxe não somente o covid-19, mas também  descobertas sobre nós mesmos. Ficar em casa por obrigação traz inquietações. A fala que usávamos constantemente sobre ficar em casa para o merecido descanso, trouxe a informação para a maioria, de que essa casa era desconhecida , e só utilizada para de fato descansar. Com o covid-19, a maior dificuldade nos dias atuais foi como criar uma rotina.

Dificuldade de previsão do que está por vir, costuma ser uma situação que aumenta o nível de ansiedade. . A modernidade traz para  a sociedade um convite de não fazer mais do mesmo ( repetição), ou seja, traz a sensação de estarmos “vivendo”, afinal,cada vez mais, nos preocupamos em dar conta da demanda do dia a dia, seja na escola, universidade, no trabalho, ou com os filhos. Percebe-se que até aqui é preciso dar conta de tudo e, com isso, vem a obrigação e a falsa sensação de estarmos vivendo na modernidade.

Ao se sentir muito estressado, com medo e ansioso, a sugestão é experimentar coisas novas,  tipo meditação e yoga, que podem ser realizadas em casa, pois são capazes de acalmarem a sua mente por alguns instantes. Faça uma lista de coisas que gostaria de fazer e ainda não faz .

Busque se reorganizar, aprender um prato novo, decorar o ambiente com plantas, tomar chá, dormir no mesmo horário, criar hábito de ler.Coloque na sua lista ligar e não mandar mensagem para amigos e familiares ao menos 2 vezes na semana.Organize seu guarda-roupa  e doe aquelas roupas que não quer mais. O ideal seria fazer uma parte por dia, começando pelas gavetas.

Foto divulgação
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Divida as tarefas com os demais moradores da casa e pendure na geladeira revisando. Reinventar. Essa é a palavra da pandemia.

“Vejo hoje pessoas acima de seus 50 anos de idade de volta ao mercado de trabalho. Eu mesma atendo mulheres no projeto Empreenda 50+, onde empreendedoras acima dos 50 anos que fazem terapia e mentoria. O lado prazeroso foi o reinventar-se! Elas tinha o modelo de trabalho e juntas, com o  processo terapêutico, criamos um novo modelo de trabalho e de negócio, com habilidade já adquiridas por elas, porém não posto em prática. O mesmo acontece com o projeto Elas Fazem História, patrocinado pelo Facebook e Preta Hub.  São oferecidos atendimento terapêutico + mentoria para mulheres pretas e indígenas. É necessário propagar a saúde mental e, no desemprego, têm surgido inúmeros  suporte terapêutico gratuito. Quando ficamos obcecados por buscar notícias sobre um determinado assunto, perdermos essas oportunidades que estão sendo oferecidas. Cuidar da Saúde Mental colabora com o equilíbrio da Ansiedade, trabalha os sintomas do medo, irritabilidade etc. E ajuda a lidar com questões que, sem apoio, seriam complicadas. O objetivo dos projetos é fazer com que essas mulheres, acima de 50, negras, indígenas, mas acima de tudo, mulheres, encontrem sua motivação, autoestima, qualidade de vida e atividade que lhe traga realização pessoal e profissional”, explica a psicóloga Beatriz Moura.

Fabio Almeida

Tenho 38 anos, nascido em Salvador/Ba, um soteropolitano nato. Jornalista de profissão sigo o compromisso e responsabilidade com a verdade e apuração dos fatos.

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