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órtese incorreta pode prejudicar mais do que ajudar

Você já precisou de uma órtese? Talvez sim, mas não sabe! Todos os dispositivos com objetivo de manutenção ou correção de movimentos são órteses. É o caso até mesmo dos óculos, mas também de talas e próteses, que têm o objetivo de trazer vantagens mecânicas ou ortopédicas ao usuário.

As órteses podem ser de dois tipos: estáticas ou dinâmicas, que são aquelas que atuam para realizar uma correção efetivamente. Mas para garantir o uso correto, é fundamental que elas sejam recomendadas por um profissional habilitado.

“É comum as pessoas usarem uma órtese por conta, principalmente talas para as dores ocasionadas por lesões articulares, adquiridas em farmácia ou supermercados. Não recomendo! Elas acabam mais prejudicando do que diminuindo as dores. Digo isso porque recebo no consultório pacientes que precisam corrigir o dano causado pelo uso incorreto desses recursos”, explica a terapeuta ocupacional Syomara Szmidziuk, que tem 30 anos de experiência na área.

Um exemplo são os extensores de coluna, que aparentam trazer um alívio nas dores, mas só enfraquecem a musculatura posterior (abdômen), e é ela que mantém a coluna ereta. “Quando a pessoa retira a órtese, está mais fraca do que quando colocou”, alerta a terapeuta.

Outro caso são as luvas criadas para aliviar os efeitos da tendinite ou artrite. “Um dos problemas que elas ocasionam é exercer pressão sobre alguma parte do membro afetado, o que pode piorar em muito a condição do paciente”, explica Syomara.

“A órtese adequada é aquela feita sob medida para você. Além de ter seu caso específico em mente e suas medidas, o profissional responsável pela confecção irá ajustar seu uso. Com isso, é possível garantir que ela só traga benefícios e até mesmo a recuperação de seus movimentos e qualidade de vida.”

Com a órtese correta em uso, a terapia ocupacional é um dos recursos possíveis para permitir tirar o máximo de vantagem do equipamento, por auxiliar o paciente em seus movimentos cotidianos e a recuperar, aos poucos, a força perdida.

Jacson Gonçalves

Tenho 25 anos sou natural de Salvador, Bahia. Sou cadeirante, jornalista, Blogueiro e Digital influencer. Ser jornalista é também contribuir com o exercício da profissão e ter na veia a responsabilidade social de levar informação e entretenimento.

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