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Festas de fim de ano oferecem maiores riscos a idosos na pandemia

Com a chegada das festas de fim de ano e das férias coletivas no país, os brasileiros costumam reunir a família e os amigos em datas comemorativas. No entanto, devido à pandemia do novo coronavírus, é provável que as celebrações neste ano sejam bem diferentes das anteriores. Autoridades de saúde manifestaram preocupação com a possibilidade da situação se agravar, ocasionando uma explosão de casos ainda maior nas primeiras semanas de 2021.

No Brasil, o surgimento de novos casos de Covid-19 indica tendência crescente desde o fim de novembro. Apenas nos últimos dias, foram registrados números elevados de novas infecções que não eram vistos desde agosto. Nesse ritmo, leitos de UTI voltaram a ficar lotados e sistemas de saúde de diversas cidades brasileiras beiram o colapso. Por todo o Brasil, governos estaduais e municipais suspenderam as festas de Réveillon para evitar aglomerações.

Na Bahia, o governador Rui Costa não permitirá a realização de festas, incluindo eventos de réveillon. O governador disse ainda que solicitou à Secretaria de Segurança Pública (SSP-BA) que monitore as redes sociais de estabelecimentos.

Com o intuito de evitar contaminação, o ideal seria que as famílias e amigos não se encontrassem até estarem imunizados. A indicação é da OMS (Organização Mundial da Saúde), que destaca que o mais seguro seria não realizar as tradicionais reuniões familiares nesta época. “Não é aconselhável encontros com núcleos de famílias diferentes por causa dos riscos de contaminação e da possível presença de pessoas com comorbidades. Mas, caso haja alguma confraternização, é necessário minimizar as chances de transmissão”, alerta Angelina Oliveira, especialista em saúde pública e diretora da Padrão Enfermagem Salvador.

A especialista alerta para o fato de que o coronavírus continua se espalhando e os cuidados neste momento são decisivos para evitar novas infecções e o crescimento do número de mortes, principalmente daqueles que pertencem ao chamado grupo de riscos, como é o caso dos idosos. “É possível evitar o contágio pelo vírus neste período do ano. Antes de organizar uma reunião familiar por mais restrita que seja, por exemplo, é preciso adotar cuidados com aqueles que precisam estar mais protegidos devido à idade avançada”, diz Angelina Oliveira.

“Cuidados com idosos neste momento devem ser prioridade entre as famílias que possuem entes que pertencem a essa faixa etária”, ressalta Angelina Oliveira. “Os idosos devem manter maior distanciamento dos convidados em ocasiões festivas. É preferível que haja alguém responsável da família ou mesmo algum profissional capacitado, como um cuidador, profissional dedicado aos cuidados necessários para evitar qualquer risco de infecção pelo vírus”, pontua a especialista.

De acordo com Sérgio Amorim, diretor financeiro da Padrão Enfermagem Salvador, houve crescimento de 20% da busca pelo serviço do cuidador de idoso no segundo trimestre deste ano. O empresário explica que as famílias procuram garantir maior segurança nesta época do ano aos idosos com um profissional que seguirá protocolos de segurança e dará atenção ao familiar. “Com a presença de um cuidador, as chances de infecção caem drasticamente, uma vez que esse profissional adotará as medidas necessárias contra a disseminação do vírus em ambientes onde possa haver pessoas que não sejam do convívio do idoso, afastando os riscos de contaminação”, assegura Sérgio Amorim.

Jacson Gonçalves

Tenho 25 anos sou natural de Salvador, Bahia. Sou cadeirante, jornalista, Blogueiro e Digital influencer. Ser jornalista é também contribuir com o exercício da profissão e ter na veia a responsabilidade social de levar informação e entretenimento.

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