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Farmacêutico alerta sobre os perigos da automedicação na Pandemia

Os riscos à saúde com a prática da automedicação geram preocupação entre os profissionais da saúde

Após o surgimento do primeiro caso da Covid-19 no Brasil, a corrida por medicamentos supostamente eficazes para tratar ou prevenir o novo coronavírus foi expressiva nas farmácias. Segundo dados divulgados pela Associação Brasileira de Redes de Farmácias e Drogarias (Abrafarma), o varejo farmacêutico faturou em decorrência da pandemia R$ 58,2 bilhões em 2020, um crescimento de 8,8% na receita das principais redes de farmácias do país em relação ao ano de 2019.

Foto divulgação

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) calcula que 18% das mortes por envenenamento no Brasil podem ser atribuídas à automedicação. Diante dos índices, os riscos à saúde com a prática da automedicação geram preocupação entre os profissionais da saúde.

Lucas Santos, 29, farmacêutico e pós-graduando em análises clínicas, alertou sobre o perigo do uso irracional de medicamentos sem recomendação médica ou orientação farmacêutica. “Todo medicamento deve ser utilizado na dose e posologia correta. Quando o indivíduo toma a decisão da automedicação ele está colocando a sua saúde em risco. Cada organismos responde de maneira diferente a um determinado medicamento, assim efeitos colaterais e/ou adversos podem ocorrer de maneira grave, ou atenuada, ou não ocorrer, e isso vai variar de um indivíduo para o outro”, afirmou.

Por fim, o farmacêutico lembrou que todos os medicamentos utilizados para lidar com a crise sanitária foram prescritos para casos pontuais em unidades de saúde e que não devem ser usados por conta própria. “Os medicamentos que supostamente foram eficazes para tratamento da Covid-19 foram utilizados em casos isolados e específicos, geralmente, em pacientes em estado grave a nível hospitalar. Não há, até então, nada comprovado para prevenção e combate da doença utilizando esses medicamentos de forma totalmente irregular”, finalizou.

Jacson Gonçalves

Tenho 25 anos sou natural de Salvador, Bahia. Sou cadeirante, jornalista, Blogueiro e Digital influencer. Ser jornalista é também contribuir com o exercício da profissão e ter na veia a responsabilidade social de levar informação e entretenimento.

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