No último domingo, 04/10, o programa Fantástico apresentou uma reportagem chamada “Desarmonização Facial”, onde um cantor se dizia descontente com o procedimento estético que havia feito. Na ocasião, a repórter fez uma matéria generalizante, sem informações completas e dando a entender que somente médicos e não dentistas, estavam aptos a realizar a Harmonização Facial. A Resolução 198/2019 do Conselho Federal de Odontologia reconhece a Harmonização Orofacial como especialidade odontológica, estipulando os requisitos necessários para o exercício da função.
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A Harmonização Orofacial pode ser definida como o conjunto de procedimentos que visa contribuir para estética e funcionalidade à face. O objetivo da técnica é oferecer um sorriso “correto” e saudável ao paciente, mas combinando-o com a estrutura da face, valorizando traços e anatomia do rosto, elevando sua autoestima, sensação de bem-estar e qualidade de vida.
“O procedimento é indicado para quem busca correção de estética e funcionalidade de dentes, gengiva, lábios, mandíbula, maxilar, entre outros, sempre considerando a estrutura facial de cada indivíduo, de maneira minimamente invasiva”, explica Dra. Danielly Moura, cirurgiã-dentista e especialista em Harmonização Orofacial pela FAIPE-RJ, pós-graduada em HOF, implante e prótese pela UEMC, Dra. New Age Barcelona UIC e treinada pela MARC Institute de Miami.
Além disso, ministra os cursos Harmony Face, voltado para dentistas, biomédicos, farmacêuticos e enfermeiros com especialização em estética, já em sua 4 ª edição, entre os dias 22 e 24/10, no Rio de Janeiro e com convites para Bahia, Brasília e outros estados. A procura pelo curso tem sido grande, pois é uma prática menos invasiva e traz harmonia estética e interior, bem estar e saúde bucal, física e mental.
Entre os tratamentos que podem ser utilizados para a Harmonização Orofacial, podemos citar: aplicação de toxina botulínica (botox), ácido hialurônico, ácido deoxicólico, bioestimuladores de colágeno , bichectomia , fios de sustentação entre outros. Para atuar nesta especialidade, o CFO exige a realização de uma pós-graduação, que só existe para a Odontologia. A própria resolução estabelece os requisitos que o curso de especialização em Harmonização Orofacial deve seguir, para que o dentista possa obter o título de especialista, após o registro e a inscrição no Conselho. A formação básica dos dentistas, aliada à pós-graduação na área, torna o profissional mais do que qualificado para realizar os procedimentos que envolvem a Harmonização Orofacial, pois já é treinado para trabalhar com a complexidade cirúrgica, estética e funcional.
“Os erros ocorrem pelo despreparo e desconhecimento do profissional e não pela sua especialidade ou profissão .Existem bons e maus, preparados e despreparados. O importante sempre é pesquisar e buscar opiniões, indicações, registros, certificações dos profissionais que as pessoas procuram para qualquer procedimento”, finaliza Dra. Danielly Moura.