O coronavírus atinge primordialmente os pulmões e em muitos casos, há necessidade de entubação do paciente. Após a recuperação, muitos ficam roucos ou sem voz e se faz necessária a atuação de uma fonoaudióloga. Aqui a fonoaudióloga Cristiane Magacho fala um pouco sobre o procedimento.
A fonoterapia tem sido muito eficaz em tempos de pandemia pelo coronavírus. Muitos pacientes, que foram entubados no CTI, apresentaram rouquidão após a alta hospitalar.
Foto divulgação |
O tubo de ventilação passa entre as cordas vocais, indo até a traqueia e muitas vezes a mucosa que reveste as cordas vocais é lesionada, causando granuloma laríngeo e, por vezes até uma hemiparesia de pregas vocais (diminuição da movimentação).
O paciente que é profissional da voz, ao sair do Hospital, necessita tratar de seu instrumento de trabalho. É necessário procurar um médico otorrinolaringologista, e também um Fonoaudiólogo.
“Desde 2013, venho aliando a Dermatoglifia à avaliação vocal de meus pacientes, e a resposta tem sido mais efetiva.
Dermatoglifia é o estudo da impressão digital, que é um marcador genético, e por meio dela, conseguimos apontar potenciais musculares, como a força, a velocidade, a coordenação motora e a resistência vocal.
Dessa forma, eu consigo identificar qual habilidade muscular não foi potencializada geneticamente, objetivando eleger estratégias vocais mais assertivas. Na medida que há o equilíbrio, a qualidade vocal se mantém adequada mais rapidamente, garantindo a alta fonoaudiológica.”, explica Dra. Cristinane Magacho, precursora, no Brasil, do uso das impressões digitais na potencialização do tratamento vocal.
Instagram: @ dracristianemagacho