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Dermatites são diagnósticos muito comuns nas clínicas veterinárias

Foto: Retirado da Internet

Atópica e alérgicas: dermatites nos pet’s não tem cura

Prurido, ressecamento da pele, estresse e fadiga são alguns dos principais sintomas apresentados pelos cães que sofrem com a Dermatite Atópica (DA). Essa manifestação gera a inflamação crônica da pele, chegando a exaurir o cão. A DA se tornou um diagnóstico comum nas clínicas, mas ainda traz muito sofrimento para os pets e preocupação para os donos.

“Infelizmente a dermatite atópica não tem cura, apenas controle. Vale ressaltar que a enfermidade não é contagiosa, mesmo em animais que vivem no mesmo ambiente, tampouco para os seres humanos”, ressalta a Médica Veterinária e Mestre em Ciências, Rita Carmona.

Com a coceira intensa, a pele do animal fica sensível, podendo apresentar inflamações com lesões especialmente na face, membros, abdômen e orelhas. Em muitos casos, pode generalizar-se por todo o corpo. Os sintomas tendem a surgir ou piorar quando o paciente é exposto a certas substâncias, como por exemplo, detergentes, produtos de limpeza, roupinha de lã, tecidos sintéticos e alguns alimentos. “Os fatores emocionais também estão associados ao problema e merecem atenção”, comenta a especialista.

A Dermatite Alérgica a Picada de Ectoparitas (DAPE):

Essa afecção está entre as alergias mais comuns entre os pets, perdendo apenas para a dermatite atópica e para a alergia alimentar. Decorrente da reação de hipersensibilidade à saliva de pulgas e carrapatos, em cães e gatos, aparece com maior frequência nas regiões de clima úmido e quente.

Cerca de 70% dos cães apresentam essa alergopatia. O principal sintoma é o prurido (coceira) moderado a intenso, principalmente na região lombar. As lesões cutâneas podem aparecer secundariamente, variando desde a alteração na coloração da pelagem, até a ausência.

Tratamento e prevenção

Para minimizar o problema, o mercado pet oferece soluções em shampoos com efeito hidratante específicos. O tratamento é delicado e extenso, envolve a visita ao consultório médico veterinário, cuidados em casa e no banho, que devem ser seguidos à risca pelo proprietário.

Já para a DAPE, o tratamento é baseado no uso de antiparasitários de maneira correta e de forma regular, levando-se em consideração a eficácia, efeito residual e segurança de uso. “A frequência de uso deve ser sempre orientada pelo médico veterinário. O controle ambiental também é fundamental para controle de ectoparasitas. Em alguns casos, também se preconiza o uso de medicamentos para controle da inflamação e sintomas oriundos da dermatite, sempre com orientação do especialista”, finaliza Rita Carmona.

Por Soraya Simón

Soraya Simón

Jornalista e Administradora de Empresas. Há 34 anos atuando na área de Comunicação Corporativa, com foco nos serviços de Assessoria de Imprensa e criação de conteúdo para vários segmentos. Redatora de veículos como a Revista FujiLife , Jornal Sepaco Informa, Revista Healthers e dos Portais Vira-Latas, MixPoint e Grande ABC Online. Adoração pela família, pelos animais e pelo trabalho.

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