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Paulo Afonso vai ganhar unidade industrial para beneficiamento de pescados. A Agrofish Brasil vai investir R$ 1,2 milhão na fabricação de filé de tilápia resfriado e congelado, carne moída, farinha, óleo, pele e escama, tudo de tilápia, além de bacalhau, camarão sem cabeça e descascado. A unidade industrial, que terá capacidade de produção de até 7,1 milhões kg/ano, vai gerar 258 empregos diretos. Protocolo de intenções com o Governo do Estado, por meio da Secretaria de Desenvolvimento Econômico (SDE), foi assinado na segunda-feira (05), pelo vice-governador João Leão, secretário da pasta.
“Celebramos a chegada da Agrofish e a riqueza proporcionada pelo Rio São Francisco, de onde virão as tilápias que serão beneficiadas pela empresa. Este é o terceiro protocolo que assinamos este ano para beneficamente de peixe no estado. Juntos, os três empreendimentos vão investir R$ 213,8 milhões e gerar 433 empregos diretos em Ilhéus, Lauro de Freitas e Paulo Afonso. Além de interiorizar os investimentos, as empresas vão proporcionar emprego e renda para população”, afirma Leão.
Emerson Barbosa, sócio proprietário da Agrofish Brasil, explica que a Bahia tem uma localização geográfica privilegiada facilitando o atendimento das principais capitais nordestinas e os maiores centros consumidores, Rio de Janeiro, Belo Horizonte e São Paulo.
“Nossa unidade industrial vai entrar em operação na próxima semana, dia 13 de outubro. A matéria-prima será adquirida na Bahia e Pernambuco e processada em Paulo Afonso. Além de atender o mercado interno, exportaremos subprodutos, como pele e escama da tilápia para Europa e Ásia. Aproveito para destacar a geração de emprego e renda na região. Para o ano que vem, estimamos criar mais 100 empregos diretos para a indústria. Indiretamente, geramos mais de 1 mil empregos”, afirma Barbosa.
De acordo com a Associação Brasileira da Piscicultura (Peixe BR), a tilápia representa 57% da produção de peixes de cultivo no Brasil, que em 2019 foi de 432 mil toneladas. O país é o quarto maior produtor da espécie no mundo, com condição de produção de peixes acima da demanda do mercado interno. A Bahia ocupa a sétima posição nacional, com 23,4 mil toneladas do produto.