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Especialista emocional Leandro Cunha analisa comportamento de Leo Dias

Foto divulgação

Diante dos últimos acontecimentos que agitaram as redes sociais envolvendo declarações do jornalista Leo dias sobre a cantora Anitta e diversos artistas, que culminou em um processo movido pela cantora contra o profissional da comunicação e a saída do mesmo do veículo em que trabalhava, ficam alguns questionamentos no ar sobre até onde um ser humano é capaz de ir em nome do seu próprio ego. Afinal, vale a pena expor em detalhes até mesmo a vida íntima de uma cantora em nome da profissão? Seria esse um comportamento ético que se espera de um profissional, mesmo ele sendo da categoria de “fofocas”? Quais são os limites das narrativas jornalísticas que conferem credibilidade para um “profissional” com atitudes narcisistas como as de Léo Dias? Existem limites? 


Para responder essas e outras questões o especialista emocional querido pelos artistas e presidente da Associação Nacional de Inteligência Emocional, Leandro Cunha, fez algumas observações: “Entendo que no mundo do entretenimento, assim como no Jornalismo, as informações podem vir a ser distorcidas, mas quando soma-se a esse contexto que as distorções vem justamente de quem escreve, o resultado só pode ser algo no mínimo ruim, porém, no caso em evidência entre o Jornalista Léo Dias e a cantora Anitta, a situação vai além disso – o Jornalista não só apresentou um quadro emocional desequilibrado, mas também um recalque amplificado por ter se sentido rejeitado e abandonado pela cantora”, afirma o especialista. 


“Analisemos então, pela ótica do profissional de que a situação não se dá somente pelo fato dele estar falando de Anitta, e sim, por Anitta ser “a” Anitta, e convenhamos, que a cantora e empresária tem suas considerações pessoais e psicoemocionais, como todo ser humano, mas pensemos juntos -, ela é hoje o maior nome da música brasileira, e quem sabe, internacional, sendo um dos nomes mais citados no exterior. Sendo assim, o que consigo enxergar é que o Jornalista Léo Dias não desenvolveu ainda a capacidade de formatar seu trabalho sem que seja por perseguição a outrem, seja falando “mal” de pessoas em evidência, sempre com a tonalidade de fofoca”, dispara.


“Não estou aqui falando se essa postura do Jornalista é certa ou errada, mas sim, sinalizando aos leitores que a sua carreira como profissional da comunicação foi pautada em um “crescimento” feito pelas sombras alheias, e não por sua própria luz, e é aí que ele mostra sua necessidade por um tratamento específico e urgente”, continua.


Já a cantora Anitta, contra fatos, não há argumentos, e sua trajetória empreendedora e visionária, nacional e internacional vem conquistando cada vez mais fãs e contratos. Sobre isso o especialista emocional Leandro Cunha afirma: “Mesmo diante de qualquer possível problema de ordem familiar, sua luz é intensa e muito maior do que suas próprias sombras, e isso, inclusive, incomodou o Jornalista, e porquê? Justamente pelo fato do mesmo não conseguir ser “menos”, e quando alguém se apresenta como “mais”, provavelmente devem ser despertadas nele as lembranças das áreas da vida emocional que se tornam incontroláveis para ele próprio lidar com elas. A prova disso é que a atual situação com Anitta, também já foi vivenciada com outros personagens, pois esta não é a primeira vez que o Jornalista atua de forma depreciadora sobre a vida de celebridades, muitos outros artistas já foram caluniados pelo profissional de imprensa”, afirma.

 

O profissional ainda completa: “Respeito o crescimento dele como profissional, mas quando se chega ao ponto de não se ter mais controle de suas reações, e, igualmente, sobre suas ações, fica claro de que já está havendo a falta de ética profissional e respeito ao próximo. Que fique claro neste artigo que, na Comunicação, independente de qual nicho se atue, a premissa maior sempre será a da credibilidade e imparcialidade quando se cita nomes alheios e/ou situações. O que vemos em mais um episódio no qual o Jornalista se encontra é que o referido tem uma necessidade extrema de ir além do quadro, do foco, do que realmente importa e deveria estar em pauta, sempre objetivando denegrir um outro ser humano, seja ele famoso ou não. Indo um pouco mais além, vislumbro que Leo Dias faz de tudo que está ao seu alcance para continuar enaltecer sua pseudo carreira, pois assim ele se mantém vivo e ativo no quadro do “eu só consigo se for assim”.

 

Para finalizar a análise, o especialista deixa a reflexão “Todos nós temos condições de buscar uma ajuda profissional quando necessário para equilibrar nossas questões psicológicas e emocionais, e mesmo que Anitta possa precisar de algum tipo de ajuda, assim como o Leo Dias hoje necessita, não cabe ao Jornalista julgar e/ou depreciar a vida da cantora e de nenhuma outra celebridade. Esse tipo de postura com certeza nos afirma que essa busca incessante para criar ou aumentar os problemas alheios, na verdade, nada mais é que uma rota de fuga para não lidar com seus próprios sofrimentos e problemas. É uma forma triste e covarde de abafar os seus próprios fantasmas”, finaliza.

Fabio Almeida

Tenho 38 anos, nascido em Salvador/Ba, um soteropolitano nato. Jornalista de profissão sigo o compromisso e responsabilidade com a verdade e apuração dos fatos.

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